sábado, 21 de abril de 2012

TEMPESTADE ATINGE MARINGÁ COM VENTOS DE 81 KM/HORA

Imagem do Satélite GOES às 6h30min deste sábado mostra área chuvosa no Paraná e São Paulo.
Maringá foi atingida, ontem à noite, por uma tempestade que provocou estragos em vários pontos da cidade. Os ventos com rajadas de 81,3 km por hora derrubaram árvores e destruíram trechos da rede elétrica da COPEL, deixando vários bairros sem luz. Apesar do trabalho dos técnicos vários setores da cidade ainda estão sem luz. O temporal chegou por volta das 21 horas e foram registrados 14,2 mm de chuva. Na madrugada de hoje, Maringá voltou a ser atingida por ventos fortes e chuva leve. Os ventos chegaram a 36,7 km por hora às 5 horas deste sábado.

A madrugada no Norte do Paraná foi de muita chuva em várias cidades. Londrina, segundo o SIMEPAR, teve 31,6 mm de chuva até às 6 horas. Paranapoema 21,2 mm, com ventos de 65,5 km/hora; Paranavaí 27 mm; Campo Mourão 29 mm; Apucarana 21,6 mm; Ventania 25 mm; Cidade Gaúcha 11,6 mm; e, Nova Fátima registrou 0,6 mm de chuva e ventos de 35,6 km/hora.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

PREFEITOS QUEREM RECEBER RECURSOS PARA NÃO PARAR TRANSPORTE ESCOLAR


A diretoria da AMP - Associação dos Municípios do Paraná - e os representantes das associações regionais de municípios do Paraná aprovaram nesta quarta-feira (dia 18), em Curitiba, um indicativo de paralisação do transporte escolar dos 177.192 mil alunos da rede estadual de ensino e o ingresso de uma ação judicial contra o Governo do Estado para exigir o repasse integral dos valores gastos pelas prefeituras com o serviço. As datas da suspensão do serviço e do ingresso da ação não foram definidas. 

Antes disso, os prefeitos pretendem conversar com o secretário estadual da Educação, Flávio Arns, para definir as datas, os valores e os critérios do repasse dos R$ 80 milhões anunciados pelo governador Beto Richa para o transporte escolar. Esta conversa deverá ocorrer na próxima reunião do Comitê Estadual do Transporte Escolar, do qual a AMP faz parte, em data ainda indefinida.

SENADORES E DEPUTADOS PEDEM CRIAÇÃO DA CPMI DO CACHOEIRA

Senador Walter Pinheiro
Com 340 assinaturas de deputados e 54 de senadores, o requerimento de criação da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que irá investigar o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e suas relações com agentes públicos e privados foi protocolado ontem à noite, na Mesa Diretora do Senado.

Os líderes partidários da Câmara compareceram ao Senado, todos juntos, para levar os documentos que reuniam as assinaturas de suas bancadas. Em seguida, foi a vez do líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), levar à secretária-geral da Mesa Diretora, Claudia Lira, o requerimento subscrito pelos senadores. Segundo ele, ainda há mais 13 assinaturas com o líder do PTB, senador Gim Argello (DF), que deverão ser entregues ainda hoje. Com elas, são 67 assinaturas de senadores ao todo.

Agora, segundo Cláudia Lira, o Senado e a Câmara farão a conferência das assinaturas para verificar possíveis irregularidades, como duplicidade de nomes. São necessárias a subscrição de 27 senadores e 171 deputados. Se o número for atingido corretamente, a primeira-vice-presidente do Congresso Nacional, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), será comunicada para que possa convocar uma sessão conjunta para ler o requerimento e oficializar a criação da CPMI. A deputada está presidindo o Congresso na licença do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), internado no Hospital Sírio-Libanês.

A expectativa dos líderes é que Rose de Freitas convoque a sessão para amanhã, quinta-feira. Na opinião deles, não há motivos para mais demora na instalação da comissão, uma vez que todos os partidos políticos declararam apoio à CPMI. Pinheiro, no entanto, foi cauteloso e evitou marcar uma data para o início dos trabalhos. “Vamos aguardar o resultado das conferências [das assinaturas] para não ficarmos dando datas e depois corrigir. Vamos evitar fazer ilações ou conjecturas. Cada coisa a seu tempo”, disse.

Para o líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ), o próximo desafio para a investigação será a composição da CPMI. Alencar acredita que o envolvimento de parlamentares e governadores de partidos de oposição pode fazer com que a CPMI seja controlada e não se aprofunde nas investigações.

“Os ramos de Cachoeira são muito grandes, o esquema dele envolve grandes partidos. A sociedade precisa ficar atenta”, declarou. “A CPMI pode ter um empate estratégico de que ‘eu poupo os seus e você poupa os meus’. Criar a comissão, dado o volume de escândalos e o clamor popular, foi fácil. Agora vamos ver como vai ser a indicação dos componentes”, completou.

Se a sessão conjunta do Congresso for realmente convocada para quinta-feira, os partidos farão suas indicações para a as vagas da CPMI proporcionalmente às bancadas que ocupam no Senado e Na Câmara. Serão 16 deputados e 16 senadores titulares.